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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Método da marinha americana de calcular porcentagem de gordura, sem equipamentos





Como calcular o percentual de gordura no corpo de maneira fácil

Existem muitas formas e métodos usados para se obter a porcentagem de gordura corporal. A maior parte deles exige equipamento específico ou profissional habilitado que tenho e saiba usar o equipamento o que muitas vezes custa caro. Veja abaixo alguns métodos comuns muito usados:

– Pesagem hidrostática (Imersão em água) – Este é reconhecido como o método mais preciso de todos, (com margem de erro aproximada a 1,5 %) pois é baseado na simples constatação de que a gordura flutua em água, ou seja, se pesarmos você no fundo de uma piscina teremos o seu peso MAGRO medido exatamente (peso total – peso da gordura). Agora, pegamos seu peso normal medido em uma balança e subtraímos o peso medido no fundo da piscina e BINGO, temos o peso da sua gordura corporal (peso gordo), ou seja, sabemos quanto do seu peso corporal total é formado de gordura, logo, temos sua porcentagem de gordura corporal! Não, não tente colocar sua balança no fundo da piscina no quintal…. este método não é prático e exige cuidados especiais, por isso não é usado cotidianamente.
– Bioimpedância (Resistência elétrica) - Este é um método bastante comum. Você já viu aquelas “balanças” que medem sua gordura corporal? Bom, existem várias no mercado. Basicamente, o funcionamento baseia-se no fato de que seu corpo tem diferente resistência à eletricidade dependendo da quantidade de gordura corporal que você possui! É um método prático, porém, exige o equipamento e uma preparação que nem sempre é realizada. A quantidade de liquido ingerida e o horário dessa ingestão, além do consumo de diuréticos pode interferir no resultado.
– IMC (Peso e altura) – Este método é provavelmente o mais simples de se usar, porém, também o mais impreciso. Eles levam em consideração apenas seu peso e sua altura e, com base nisso, estima uma porcentagem de gordura corporal, não levando em consideração fatores importantes como diferentes tipos corpóreos, diferentes estruturas ósseas, etc. Não é eficiente para ser aplicado em atletas ou crianças pois esses grupos de pessoas possuem suas características próprias.
– Medidas corporais – Apesar de não ser tão preciso quanto a imersão em água, são métodos práticos e fáceis de se medir em casa. O mais preciso de todos é justamente o método que usa o adipômetro para aferir as dobras cutâneas. Estes métodos levam em consideração diferentes tipos corpóreos, através de formulas complexas. 


Se encaixa nessa categoria o método usado pela marinha americana (Departamento de Defesa Americano) para medir a gordura corporal do pessoal, ou seja, é um método usado na prática e bastante difundido. Ele é baseado apenas em medidas corporais, portanto, fácil de se fazer em casa.
Este método de se calcular a porcentagem de gordura corporal utilizando medições feitas com fita métrica foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa de Saúde Naval em San Diego, Califórnia. Ele é baseado nas medições de sua altura, cintura e pescoço, para homens, e, adicionalmente, quadril para mulheres. Ele se tornou famoso por ser barato e conveniente!

Como funciona

Veja como tirar suas medidas. Lembrando que você precisa ter em mãos uma fita métrica.
1 – Meça sua altura.
2 – Tire a medida, em centímetros, da circunferência de sua cintura na altura do umbigo (ou no ponto de maior circunferência da barriga o que for maior)
3 – Tire a medida, em centímetros, da circunferência de seu pescoço, logo abaixo do “pomo de adão”.
4 – Apenas para mulheres, tire a medida, em centímetros, da circunferência do seu quadril, na altura que ele for mais largo.
Para melhor ilustrar, veja abaixo a figura:

Agora que você tem todas medidas em mãos, vamos calcular finalmente sua porcentagem de gordura corporal.
As fórmulas para cálculo estão abaixo:
Para homens:
% de gordura = 495/(1.0324-.19077(log(cintura-pescoço))+.15456(log(altura)))-450 (logaritmos em base 10)
Para mulheres:
% de gordura = 495/(1.29579-.35004(log(cintura+quadril-pescoço))+.22100(log(altura)))-450 (logaritmos em base 10)
para facilitar as coisas clique em calcule aqui e use a calculadora com a fórmula pronta onde:
Height - é a altura em cm;
Neck - medida do pescoço;
Waist - medida da barriga;
Hip - medida do quadril (SOMENTE PARA MULHERES).
Veja a tabela abaixo para uma base de comparação:
% gordura corporalHomensMulheres
Nível de competição3%-6%9%-12%
Bastante em forma<= 9%<= 15%
Em forma10%-14%16%-20%
Média15%-19%21%-25%
Abaixo da média20%-25%26%-30%
Precisa de atenção26%-30%+31%-40%+
Nota importante: Nas mulheres, o hormônio estrogênio faz com que elas carreguem naturalmente 5% a mais de gordura corporal do que os homens.
Esse tipo de acompanhamento é mais preciso visto que, ao iniciar uma atividade física aumenta-se o consumo de calorias e consequentemente há uma perda de peso nessa fase inicial. Com o passar do tempo em atividades como musculação, por exemplo, as medidas diminuem mas o peso fica quase estável pois o músculo adquirido pesa mais que a gordura o que leva a pensar que os exercícios "pararam de fazer efeito", quando na verdade seus efeitos não podem ser aferidos somente em balança. Com a utilização de métodos de porcentagem de gordura é possível acompanhar a evolução dessa troca de gordura por músculos. É importante ressaltar que não é a gordura que se transforma em músculo como alguns pensam e sim, a diminuição da quantidade de gordura e aumento principalmente do volume, do músculo. 


Fonte:
http://emagrecerdevez.com
http://pt.wikihow.com/Calcular-com-Precis%C3%A3o-a-Porcentagem-de-Gordura-Corporal

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Treino forte e rápido ou lento e demorado ?

Qual treino traz melhor resultado ?

Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura.
Enquanto as academias de ginástica prometem resultados de capa de revista e as estatísticas de obesidade no planeta só crescem, a ciência tenta entender por que tanta gente malha, malha e não emagrece. Uma hipótese que tem recebido atenção dos especialistas é que talvez essas pessoas façam exercícios fáceis demais. Diversos estudos nos últimos anos sugerem que economizar na duração do exercício e apostar na intensidade pode ser mais eficiente do que o “devagar e sempre” recomendado pelos órgãos de saúde.
Entre as atividades físicas mais indicadas pelos médicos estão a caminhada, a corrida, a natação e a pedalada, classificadas como aeróbicas, por aumentar o uso de oxigênio na produção de energia. O que normalmente se diz é que, para emagrecer, é preciso fazer esses exercícios por mais de meia hora, pois só depois de uns 20 minutos o corpo passaria a usar a gordura como principal combustível. Mas essa convenção vem sendo contestada. O pesquisador Luiz Carlos Carnevali Jr., que acaba de lançar o livro Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, diz que essa é uma meia verdade. “Para usar mais gordura durante o exercício, é preciso um esforço prolongado”, diz ele. “Mas, se o esforço for suficientemente intenso, a gordura será usada do mesmo jeito, depois do exercício.” Carnevali sustenta que a prática frequente de esforço físico intenso produz alterações metabólicas que explicam essa transformação.

SEM PARAR
Terezinha de Oliveira mostra, numa academia de São Paulo, os exercícios que a fizeram perder 13 quilos em dez semanas. Durante 30 minutos, ela intercalava exercícios aeróbicos, como a pedalada, com musculação e ginástica sem intervalos. "Era bem intenso", diz
Mesmo sem se debruçar sobre as explicações moleculares, um estudo publicado em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de queima de gordura. Divididas aleatoriamente em três grupos, mulheres com obesidade abdominal (circunferência acima de 80 centímetros) fizeram caminhada ou corrida ao longo de 16 semanas. O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade moderada, em sessões de aproximadamente uma hora. O segundo grupo se exercitou intensamente três vezes por semana, em sessões mais curtas, mas alcançando o mesmo gasto calórico do primeiro grupo (400 calorias) durante as sessões. O terceiro grupo não fez nada. No final, as mulheres que fizeram exercícios intensos tinham perdido muito mais gordura abdominal do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo (leia o quadro abaixo). A classificação de intenso ou moderado foi dada pela percepção de esforço das participantes no estudo. As mulheres do exercício moderado afirmavam estar ligeiramente cansadas no final da sessão, enquanto as do grupo da corrida puxada diziam estar cansadas ou muito cansadas. Se estivessem usando medidores de frequência cardíaca, o primeiro grupo estaria com batimentos entre 65% e 75% da capacidade máxima e o segundo mostraria batimentos acima de 85% da capacidade máxima.

Quando a intensidade é maior, a duração é inevitavelmente menor, pois os recursos orgânicos disponíveis para manter o esforço simplesmente se esgotam. E essa parece ser a vantagem de trocar a duração pela intensidade. Para o pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está no período de recuperação. “Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente gastas durante o exercício”, diz Weltman. “Quando o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele queima mais gordura.” Um dos responsáveis por isso parece ser o hormônio de crescimento, que estimula a queima de gordura e cuja produção é aumentada pelo esforço físico. Quanto mais intenso o exercício, mais hormônio do crescimento é liberado. Quando o exercício é moderado, quando não “perturba” o organismo, explica o pesquisador, a recuperação não requer tanta energia.
Foi preciso que Terezinha de Jesus de Oliveira perturbasse muito seu sistema energético para perder 13 quilos em dez semanas. Até então, ela fazia ginástica leve, sem resultados. “Eu fazia as aulas sem suar muito. Se ficasse um pouco cansada, já estava bom”, diz. O quadro mudou quando um professor a convenceu a participar de um programa especial de emagrecimento. Ela teve de suar para valer em circuitos de 30 minutos (metade do que duravam as aulas que costumava frequentar) que intercalavam ciclos de 3 minutos de exercícios aeróbicos com musculação e ginástica. O revezamento mantinha a frequência cardíaca sempre alta. “Era corrido, rápido e intenso”, diz Terezinha. “Eu saía de lá achando que não voltaria, mas acabei gostando por causa dos resultados. Saí da zona de conforto.”

Alguns treinadores apostam no desconforto como parâmetro para suas aulas. Segundo o personal trainer José Alexandre s Filho, seus alunos frequentemente são levados a sentir “o coração batendo na traqueia”. “É assim que a gente prepara para uma oxigenação melhor”, diz José Alexandre. Para Julio Cezar Papeschi, dono de uma academia na Zona Norte de São Paulo, as pessoas às vezes vomitam de exaustão e, claro, nem todos se adaptam. Mas a ideia de perder o dobro do peso na metade do tempo tem apelo numa cidade onde sobram tentações calóricas e faltam horas nos dias de todo mundo. “Intensidade é a palavra do momento”, diz o empresário e professor de educação física. “Os alunos chegam aqui com uma cultura de pouco esforço, mas muitos mudam.”

Antes de se aventurar no mundo dos elevados batimentos cardíacos é necessário consultar um médico e avaliar, por meio de exames, o que sua saúde é capaz de suportar. O indicado é começar devagar e intensificar o treino algumas semanas depois, quando o corpo estiver condicionado. Carlos Eduardo Negrão, médico do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo e especialista em fisiologia do exercício, duvida que pacientes obesos aceitem exercícios mais difíceis. “Já é difícil fazê-los aderir ao exercício moderado”, diz ele. Até que novos estudos confirmem a eficácia do exercício intenso, ele prefere continuar usando os de longa duração com seus pacientes. Para Claudia Forjaz, professora da Escola de Educação Física da USP e responsável pela área de atividade física da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é provável que o treino intenso funcione para as pessoas saudáveis, mas é preciso cautela com quem sofre de pressão alta ou insuficiência cardíaca. “Ainda não sabemos o que acontece no longo prazo”, diz ela. “A ciência não estudou todos os riscos.”

fonte: http://www.educacaofisica.com.br

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tabela dos jogos da Copa 2014

Fica as vezes até chato perguntar toda hora o horário dos jogos e locais, quando vai ter jogo no Itaquerão, quem está em qual grupo, etc. Para facilitar resolvi postar o link da tabela oficial da FIFA, pra consultas rápidas. Nela você pode ver os dias, locais e horários dos jogos e pode também ver o resultado dos jogos que já passaram. Para visualizar é só clicar aqui.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Procon aumenta lista de sites a serem evitados

O Procon -SP divulgou uma nova lista com sites que devem ser evitados ao fazer transações na internet.

A listagem foi atualizada em 02/06 e trás os sites em lista alfabética e a condição do site no dia que foram inseridos na lista (no ar ou fora do ar). Para acessar clique aqui.

Antes de realizar uma compra que parece ser tentadora dê uma olhada na lista e sempre que possível procure sites já conhecidos.
Uma boa ferramenta pra avaliar ao relacionamento do site com os compradores é acessar o portal www.reclameaqui.com.br que traz reclamações e respostas as reclamações, é importante ver  a versão dos sites e dos compradores e fazer um balanço do que está sendo reclamado e se a resposta foi a contento.
Dificilmente você vai encontrar o site perfeito, sempre alguém tem algo a reclamar desde prazo de entrega a qualidade do produto oferecido, nada diferente do que se você comprar pessoalmente em uma loja física.

Outra dica é ficar de olho no preço do frete para entrega da mercadoria, os sites das grandes lojas geralmente entregam de graça acima de um determinado valor mas há casos como os que foram relatados na última black friday em que o frete era muito superior ao preço do produto o que induziu muitos compradores a pagar mais do que o preço normal.

Uma coisa é certa, o ramo de compras pela internet vem crescendo gradativamente e provavelmente muitas pessoas que nunca compraram irão migrar para este tipo de compras e temos que estar atentos quando formos realizar esse tipo de transação.


sábado, 14 de junho de 2014

Perca peso com saúde !

Dicas para perder peso com saúde

Em vez de seguir uma “dieta maluca” a risca, foque-se em mudar seus hábitos alimentares (mesmo que leve tempo), pois caso sua dieta não esteja de acordo com o seu dia a dia, após perder a quantia de peso desejada é bem provável que você ganhe tudo o que perdeu voltando aos hábitos antigos.


Você não precisa comer 100% “limpo” para gerar perda de gordura, mas sim estar consumindo menos calorias do que se gasta no dia. Portando, em vez de cair de paraquedas em uma dieta extremamente restrita e que possa fazer você desanimar em questão de dias, foque-se primeiramente na ingestão reduzida de calorias e depois se preocupe com outros detalhes.

Aumente a ingestão de fibras solúveis (agem principalmente no estômago e intestino delgado, aumentando o tempo de exposição dos nutrientes no estômago, proporcionando uma digestão mais eficaz, principalmente dos açúcares e gorduras) e insolúveis (atuam principalmente no intestino grosso (cólon) absorvendo água. Por não serem solúveis, são eliminadas praticamente sem metabolização ajudando na excreção), e aumente também  o consumo de proteínas de boa qualidade em suas refeições para  diminuir o efeito de uma alimentação desregrada.

A ingestão de gorduras dos alimentos não necessariamente geram acúmulo de gordura, o excesso de calorias como um todo, sim. Gorduras e colesterol têm o seu papel no funcionamento do corpo e não precisam ser eliminados totalmente da dieta.
Pratique exercícios (principalmente resistidos) para ganhar massa muscular, mesmo tendo como principal objetivo a perda de gordura.

Água é um ótimo supressor de apetite e ajuda a desintoxicar o organismo.
Exercícios Aeróbicos não trarão nenhum benefício em relação a perda de gordura, se a ingestão de calorias estiver incorreta, ou seja, não se pode aumentar o consumo de calorias por estar fazendo caminhadas, no final vai dar no mesmo.


 Mantenha o sono em dia. Pesquisas sugerem que sono insuficiente pode alterar até a sensibilidade à insulina, o que atrapalhará a perda de peso de forma significativa.(1)
Evite o consumo de álcool. “Encher a cara” tem o poder de reduzir a testosterona em cerca de 20% e reduzir o pico de GH durante o sono, dois hormônios que favorecem a perda de gordura. (2) Como se não fosse suficiente, certas bebidas contendo álcool podem ser extremamente calóricas.

 Nas primeiras semanas de "cutting" é natural perder peso rápido, mas o processo ficará mais lento no decorrer do tempo. É importante destacar que isto é normal, tenha paciência.
O espelho e a fita métrica são mais confiáveis que a balança. O seu peso pode variar por uma dezena de motivos, portanto não leve a balança como um indicador definitivo para o seu progresso.
Coma lentamente. Quando ingerimos um alimento, é necessário alguns minutos para que o trato digestivo envie sinais e hormônios para o cérebro para informar que você já está satisfeito. Comer rápido pode fazer com que você coma mais e desnecessariamente. (3)

Aumente o gasto de calorias através de atividades físicas regulares, a combinação de alimentação saudável e atividades físicas é o melhor remédio para uma perda de pesa saudável e para iniciar um novo estilo de vida.
 Seja realista. Perder peso não é fácil e o processo testará sua motivação e disciplina. Desânimo esporádico é normal, não deixe que estas pequenas recaídas afetem o processo todo, procure compartilhar sua meta de perda de peso com pessoas próximas para que elas possam ajudar você.


Quer conhecer proteínas de boa qualidade e demais produtos que podem ajudá-lo nesse processo de perda de peso clique aqui (português) ou click here (english).


Fonte: adaptado de http://www.hipertrofia.org.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A urina e a Saúde

O produto periódico de seus rins pode dizer muito sobre sua saúde. A partir da urina é possível descobrir, logo de princípio, se você está desidratado. E nem é preciso ser um médico para saber isso, basta observar a cor.
Se a urina estiver muito escura, é porque os dejetos foram dissolvidos em menos água, portanto é hora de se hidratar. Mas um médico pode ir muito além desse diagnóstico com uma simples amostra de xixi.
Exames de urina são algo nada recente. Há seis mil anos, babilônios e sumérios já controlavam a saúde fazendo exames regulares as urina. Hoje, a medicina já sabe que uma série de indicadores pode alterar a cor da urina. De dietas e medicamentos, até infecções e doenças graves como o câncer, um simples exame de urina pode acusar.
Sangue na urina, por exemplo, é motivo de preocupação. Algumas infecções não muito graves deixam a urina vermelha, mas a mesma cor pode significar uma pedra no rim ou um câncer.
Aliás, em uma urina vermelha nem sempre há sangue. Às vezes, você apenas comeu muitas beterrabas ou amoras. Alguns laxantes também dão certo tom vermelho.
Se a urina é de um tom quase negro, parecido com a cor da Coca-cola, isso pode ser um indicativo ainda mais grave: sangue envelhecido de um tumor já não tão recente no corpo. Da mesma maneira, pode ser uma notícia não tão grave: uma urina negra pode conter pedaços de tecido muscular rompido durante algum esmagamento, como quando se fica soterrado por muito tempo em um terremoto.
Urina um pouco marrom, por sua vez, pode indicar um problema de saúde comum, como um desarranjo no fígado. Ou algo mais raro, caso da porfiria, um distúrbio enzimático no sangue que pode incorrer em uma série de sintomas graves. Mas a mesma cor pode representar, por outro lado, que o paciente come quantidades altas de favas ou ruibarbo, dois vegetais não muito consumidos no Brasil.
Não há motivo para dor de cabeça, também, se houver urina alaranjada. Provavelmente, apenas indica o uso de um analgésico que justamente alivia dor na hora de urinar, a fenazopiridina. Outras cores, improváveis, que apenas registram o uso de medicamentos, são azul e verde. Indicam apenas o uso de medicamentos para a bexiga. E um amarelo mais brilhante, por sua vez, mostra que você está tomando grandes quantidades de vitamina solúvel em água.
Mas nem só a cor da urina dá respostas sobre o corpo. O cheiro também permite diagnósticos. Quando o paciente está com leucinose (doença em que certos aminoácidos não são filtrados pelo rim), por exemplo, a urina ganha odor característico de xarope de bordo, uma bebida muito consumida no Canadá. Urina com cheiro de açúcar, por sua vez, acusa o óbvio. Há excesso de açúcar no sangue, o que pode indicar que você está com diabetes.
Nem tudo, no entanto, é fácil de observar. Um médico da Universidade da Califórnia (EUA), especialista no assunto, afirma receber 100 pacientes por semana, e apenas um apresenta cor incomum na urina. Com os outros 99 é preciso fazer um exame laboratorial para detectar algum problema.
Em tais exames, sim, quase nada que acontece no corpo escapa à denúncia da urina. O balanço de todos os nutrientes, qualquer vestígio de pedra no rim, incidência de drogas, tudo pode ser detectado. E os cientistas deixam a dica: se notar qualquer irregularidade quando for ao banheiro, procure um médico. [LiveScience]
fonte: http://hypescience.com

terça-feira, 3 de junho de 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividade Física


Conheça os benefícios da realização de exercícios no 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividades Físicas. Lembrando que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças cardiovascularesdiabetesobesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis.

Confira, então, os 10 coisas que você precisa saber sobre atividade física:
  1. prática de exercícios, de intensidade moderada, durante meia hora por dia é suficiente para que o cidadão deixe de ser sedentário. Estes trinta minutos podem ser contínuos ou divididos em três períodos de 10 minutos cada.
  2. Quando se fala em exercícios, o mais importante é que você pratique alguma atividade que se adapte ao seu estilo de vida e que seja do seu agrado. Caso contrário, são muitas as chances de interrupções.
  3. Pequenas modificações no hábito diário – como subir escadas, saltar do ônibus um ponto antes, passear com cachorro, varrer, cuidar do jardim, lavar o carro, etc. – podem ajudá-lo a movimentar mais e servir como um estímulo para o início de uma atividade física diária.
  4. Os efeitos benéficos da atividade física ocorrem para as pessoas que se exercitam com regularidade. Aqueles com IMC entre 25 e 30 (sobrepeso), nestas condições, podem ter um risco menor de desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas do que os sedentários.
  5. De acordo com o United States Departament of Health and Human Services, é importante os adultos pratiquem duas horas de atividades anaeróbicas (musculação localizada), por semana, além dos 30 minutos de caminhada intensa por dia. Nos casos de pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade e pessoas com problemas no metabolismo ósseo, por exemplo, é preciso ter um cuidado especial na escolha dos exercícios a praticar. Nestes casos, é imprescindível o acompanhamento de um profissional.
  6. 1 minuto de atividade física intensa é compatível com 2 minutos de atividade moderada. Caminhada em ritmo acelerado, hidroginástica, passeio de bicicleta e jogo de tênis em dupla são alguns dos exemplos para atividade moderada. Já a corrida, a natação, o basquete e a corrida de bicicleta são consideradas intensas.
  7. Durante a prática de um exercício físico é possível que haja uma redução na taxa de glicose da pessoa. O indicado, principalmente para pessoas com diabetes, é que carreguem consigo algum tipo de carboidrato de rápida absorção.
  8. As atividades físicas melhoram a sensação de bem-estar, diminuem a ansiedade e a probabilidade de depressão, por liberarem a serotonina (hormônio conhecido como “molécula da felicidade”).
  9. Dentre os benefícios da prática de exercícios estão: a diminuição do apetite, a melhora do humor, a perda de gordura (emagrecimento), o enrijecimento dos músculos, a melhora da imunidade e o retardo do envelhecimento.
  10. Em uma recente pesquisa feita pelo Overseas Development Institute, na Grã Bretanha, mostrou que o número de aldutos obesos cresceu quatro vezes nos últimos 30 anos, em paises em desenvolvimento, ou seja, são mais de 1 bilhão de pessoas acima do peso.
Texto: Flavia Garcia
Fontes: Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Programa Agita Mundo e o Departamento de Saúde, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabolica e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
fonte: http://www.endocrino.org.br/10-topicos-que-voce-precisa-saber-sobre-atividade-fisica/

sexta-feira, 7 de março de 2014

Esportes Radicais e a Diabetes


Esportes Radicais e Diabetes

Para algumas pessoas, praticar esportes radicais é uma loucura, para outras é uma diversão sem tamanho. Mas o que os praticantes dessa modalidade procuram? Muitos os praticam para escapar de uma rotina de estresse dos grandes centros urbanos, outros para descarregar as más energias e buscar a adrenalina, hormônio responsável por preparar os órgãos para um surto de atividades. A adrenalina provoca alguns sintomas como: aceleração das batidas do coração, aumento da oferta de oxigênio e do maior fluxo sanguíneo, dilatação das vias respiratórias, excitação, entre outros.
Já para pessoas que têm diabetes, há mais um sintoma, a alteração da glicemia. "O excesso de adrenalina faz com que o organismo busque, de forma rápida, uma grande quantidade de energia para executar as atividades emergenciais. Assim, a degradação do glicogênio e a promoção da fermentação lática proporcionam formação de ATP e disponibilidade de glicose. Além disso, nestes casos, ocorre a quebra de gorduras como fonte de energia e é estimulada a secreção de glucagon, que inibe a insulina, uma vez que esta age a fim de armazenar energia . Nestas situações, a regra vai de acordo com a disponibilidade energética muitas vezes ocasionando hiperglicemia", detalha Emerson Bisan, educador físico.
Por isso, há uma preocupação especial que as pessoas com diabetes precisam ter. "Cada esporte tem a sua duração e sua intensidade. Em modalidades que é possível fazer a automonitorização da glicemia, a melhor estratégia é medir a taxa com uma periodicidade maior que a do dia a dia e fazer as devidas correções. Por exemplo, um salto de paraquedas dura em média 30 segundos em queda livre. Se caso houver sintomas de hipoglicemia, por mais rápido que seja, nunca cairá mais de 50 mg/dl nesse tempo, então vamos sugerir uma taxa de segurança de 150mg/dl. Já nos casos de hiperglicemia, não temos o que fazer, pois nenhuma insulina traz grandes modificações em 5 minutos, mas após o pouso, a pessoa pode corrigir sem problemas", explica Emerson.
Em contrapartida, após a execução de uma atividade física, entra em ação a serotonina, hormônio responsável pelo humor, função sexual, apetite e comportamento social e sono. O exercício é uma forma de estimular a produção deste hormônio no cérebro. "A investigação científica tem mostrado que o exercício aumenta a produção de serotonina, que pode ajudar a regular o humor e outras funções físicas. O exercício físico faz com que haja mais liberação de serotonina. Os cientistas sabem também que a atividade aeróbica regular aumenta o acesso do seu cérebro para o aminoácido triptofano, a partir do qual sintetiza serotonina. Os cientistas ainda não entendem por que o exercício aeróbico regular tem esse efeito em seu cérebro. Após o exercício, os níveis do hormônio permanecem elevados no cérebro por dias. Isso pode aliviar os sintomas de depressão, ansiedade e insônia", explica Emerson.
O educador físico também nos detalha um estudo importante feito na Universidade do Texas Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos, a serotonina tem propriedades anti-diabéticas. Os resultados da pesquisa realizada com ratos oferecem informações importantes e potenciais para o controle de glicose no sangue em seres humanos. Apesar de a pesquisa ser realizada em camundongos, ela fornece uma introspecção em potencial no controle de glicose no sangue em seres humanos.
Agora é só aguardar estudos mais conclusivos para que a serotonina possa ser uma aliada ao tratamento do diabetes.
fonte: /www.portaldebemcomavida.com.br

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ranking da obesidade


O Ministério da Saúde apresentou um levantamento do Vigitel segundo o qual 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, este percentual era de 43%. Ou seja, pela primeira vez o excesso de peso atinge mais da metade da população. Homens são maioria entre as pessoas acima do peso, 54%, conforme o levantamento. Nas mulheres, o índice chega a 48%.
Em março do ano passado, o Ministério divulgou a portaria 424, que redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O fato é que, na prática, praticamente nada foi feito. Colocar a portaria em prática depende de um trabalho integrado entre o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde, para traçar planos regionais de ação.  Enquanto isso não ocorre, assistimos ao crescimento vertiginoso do sobrepeso e obesidade no país.

“Vale lembrar que a pesquisa é feita por telefone e as pessoas costumam subestimar seu peso, o que significa que este número deve ser muito mais alto do que o levantamento aponta”, salienta a diretora da Abeso, Maria Edna de Melo.

Já a obesidade atinge o percentual de 17% da população, ante 11% em 2006. O aumento atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Na primeira edição da pesquisa, 11% dos homens e 11% das mulheres estavam obesos. Atualmente, 18% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade é de 16%.

O estudo retrata os hábitos da população e seria um importante instrumento para desenvolver políticas públicas de saúde e estimular os hábitos saudáveis, mas depende de ações mais efetivas.
Nesta edição, foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.

Alimentação
O levantamento verificou o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros. Apenas 22,7% da população ingere a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam acarne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente.Os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.
Na revista Evidências em Obesidade de julho/agosto, o presidente da Abeso, Dr. Mario Carra, em seu editorial intitulado “Da desnutrição à Obesidade” alertou para o fato de que os países em desenvolvimento estão apresentando índices cada vez mais altos de sobrepeso e obesidade.

O México, por exemplo, já ultrapassou o número de obesos dos EUA. De acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em julho do ano passado, 32,8% dos adultos mexicanos são obesos, frente a 31,8% dos norte-americanos. Cerca de 70% da população do México está acima do peso, e uma a cada seis pessoas sofre de diabetes. “Pessoas que antes eram desnutridas passam a sofrer com outro mal: o excesso de peso. Esse fenômeno vem ocorrendo, em especial, devido ao acesso cada vez maior a alimentos industrializados, que têm seu preço reduzido em comparação a alimentos saudáveis. Falta também estabelecer políticas de educação para uma alimentação saudável, envolvendo escola, família, mídia e a comunidade como um todo”, destaca Carra.
“Educação está diretamente associada a melhores hábitos alimentares”, concorda Maria Edna. O próprio Vigitel confirma isso. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% dos brasileiros que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo. O percentual reduz para 29% entre as pessoas que estudaram até, no máximo, oito anos.

Levando em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, as proporções vão para 31% para quem tem 12 anos e mais de escolaridade e 18% para quem não conclui o ensino fundamental ou tem menos de oito anos de escolaridade.

A gordura saturada também é mais comum na mesa das pessoas com menos estudo: 32% comem carne com excesso de gordura e 53% bebem leite integral regularmente. Já entre a população com maior escolaridade, os percentuais registrados estão abaixo da média nacional, com 27% e 47%,respectivamente.

A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população(21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%).
O Vigitel traz informações importantes sobre a epidemia da obesidade e seu crescente avanço. Pode mostrar caminhos a seguir, mas é necessário, antes de tudo, vontade política para mudar essa realidade e para que não venhamos a ultrapassar os EUA e o México neste ranking. Este é um ranking que fazemos questão de ficar lá embaixo.


Dicas de nutrição:
1. Procure conhecer o valor calórico dos alimentos: leia atentamente o rótulo;
2. Procure alimentos com baixo teor de gordura ou sem gordura;
3. Lembre-se que um alimento que não contém açúcar pode conter muita gordura: novamente preste atenção no rótulo;
4. Procure evitar alimentos gordurosos, limitando-os a um máximo de 30% do valor calórico total diário;
5. Aumente os carboidratos complexos (como arroz, feijão e massas) e evite os carboidratos simples (como doces e açúcar);
6. Torne a dieta pobre em calorias apetitosa (use ervas, temperos diferentes);
7. Procure aumentar a quantidade de fibras na dieta (coma frutas com bagaço e verduras);
8. Procurar realizar uma atividade nos horários de maior vontade de beliscar : caminhar, ir ao shopping, sair com o cachorro,...
9. Quando der vontade de comer doces procurar os caseiros, sem creme de leite, leite condensado e chocolate;
10. Ingerir pelo menos 2L de líquidos por dia;
11. Sempre que der vontade de comer algo, tomar líquidos antes.
 

Fonte: http://www.abeso.org.br/