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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Novos dados sobre obesidade do Ministério da Saúde !!!!!

Mais da metade da população brasileira tem excesso de peso

Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, revela que 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, percentual era de 43%. Homens são maioria, 54%. Nas mulheres, o índice chega a 48%
Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população brasileira. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que 51% da população (acima de 18 anos) está acima do peso ideal. Em 2006, o índice era de 43%.Entre os homens, o excesso de peso atinge 54% e entre as mulheres, 48%.

Confira a apresentação da coletiva
O estudo inédito também revela que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. O aumento atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Na primeira edição da pesquisa, 11% dos homens e 11% das mulheres estavam obesos. Atualmente, 18% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade é de 16%.
O estudo retrata os hábitos da população e é um importante instrumento para desenvolver políticas públicas de saúde e estimular os hábitos saudáveis. Nesta edição, foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os dados servem de alerta para que toda a sociedade se articule para controlar o aumento da obesidade e do sobrepeso no país. “Os dados reforçam que a hora é agora. Se não tomarmos - o conjunto da sociedade, familiares, trabalho, agentes de governo -, as medidas necessárias, se não agirmos agora, corremos o risco de chegar a patamares de obesidade como os do Chile e dos Estados Unidos. Por isso temos que agir fortemente", disse. 
ALIMENTAÇÃO - Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há importante influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros. Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros.
Apenas 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.
FASES DA VIDA – Se na faixa etária entre 18 e 24 anos, 28% da população está acima do peso ideal, a proporção quase dobra na faixa etária dos 35 anos aos 44 anos, atingindo 55%.  O percentual de obesidade acompanha este crescimento e mais que dobra se comparados os dois períodos: 7% para 19%, respectivamente. Com o passar dos anos, os brasileiros também tendem a diminuir a prática da atividade física: 47% dos jovens com idade entre 18 a 24 anos se exercitam regularmente. E entre 35 a 44 anos, o índice cai para 31%.
O Vigitel 2012 mostra ainda que o envelhecimento da população reflete positivamente na alimentação do brasileiro. Se entre os 18 e 24 anos mais da metade dos homens brasileiros come carne com gordura regularmente (48%), este índice cai para 27% entre aqueles que já passaram dos 65 anos. O fenômeno se repete com o consumo de refrigerante. Entre os jovens com idade entre 18 e 24 anos, 36 % declararam tomar regularmente a bebida. Aos 65 anos, o percentual cai para menos de um terço, ficando em 12%.
Em contrapartida, há aumento de consumo de frutas e hortaliças nas faixas etárias superiores. Entre os 18 e 24 anos, 17% comem cinco porções/dia e 24% cinco porções semanais. Aos 65 anos, os percentuais aumentam para 28% e 46%, respectivamente.
ESCOLARIDADE -O Vigitel 2012 permite ainda conhecer os hábitos dos brasileiros conforme o sexo e a escolaridade. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% dos brasileiros que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo. O percentual reduz para 29% entre as pessoas que estudaram até, no máximo, oito anos.
Se levarmos em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, as proporções vão para 31% para quem tem 12 anos e mais de escolaridade e 18% para quem não conclui o ensino fundamental ou tem menos de oito anos de escolaridade.
A gordura saturada também é mais comum na mesa das pessoas com menos estudo: 32% comem carne com excesso de gordura e 53% bebem leite integral regularmente.  Já entre a população com maior escolaridade, os percentuais registrados estão abaixo da média nacional, com 27% e 47%, respectivamente.
A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população (21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%).
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, como o Vigitel apontou menores frequências de obesidade e excesso de peso entre pessoas com mais anos de estudo, o crescente aumento da escolaridade dos brasileiros registrado nos últimos anos pode representar uma expectativa positiva em relação ao controle a esses fatores de risco. "De 2000 a 2010, a tendência foi um grande crescimento do nível educacional. É um condicionante importante para a redução da velocidade do crescimento da obesidade e do sobrepeso", disse.
COMBATE À OBESIDADE - A obesidade, o sedentarismo e má alimentação são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Um dos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é deter o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade.
Em março, o Ministério da Saúde criou a Linha de Cuidados da Atenção Básica para excesso de peso e outros fatores de risco associados ao sobrepeso e à obesidade até o atendimento em serviços especializados. A Atenção Básica proporciona diferentes tipos de tratamentos e acompanhamentos ao usuário, o que inclui também atendimento psicológico.
A pessoa com sobrepeso (IMC igual ou superior a 25) poderá ser encaminhada a um polo da Academia da Saúde para realização de atividades físicas e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para receber orientações para uma alimentação saudável e balanceada. Atualmente, 77% dos 2.040 NASFs contam com nutricionistas; 88,6% com psicólogos e 50,4% com professores de educação física. A evolução do tratamento deve ser acompanhada por uma das 39,2 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), presentes em todos os municípios brasileiros.
O Programa Academia da Saúde é a principal estratégia para induzir o aumento da prática da atividade física na população. Até agora, já foram repassados R$ 175 milhões, de um total de investimento previsto de R$ 390 milhões. A iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. Atualmente, há mais de 2,8 mil polos habilitados para construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da Saúde.
O ministro Padilha destacou a importância doe investir e ampliar o Programa Academia de Saúde para melhorar os hábitos e ampliar a atividade física entre os brasileiros. Por isso, vai discutir com secretários municipais e estaduais de Saúde a ampliação deste programa.
O Ministério da Saúde investe também em ações preventivas para evitar a obesidade em crianças e adolescentes, como o Programa Saúde na Escola (PSE), que este ano está aberto aos municípios e passa a atender creches e pré-escolas. São mais de 50 mil escolas que participam do programa.
Outra medida é a parceria do Ministério com Federação Nacional de Escolas Particulares para distribuição de 18 mil Manuais das Cantinas Escolares Saudáveis como incentivo a lanches menos calóricos e mais nutritivos. O Ministério também mantém acordo com a indústria para redução do teor de sódio entre os alimentos. O acordo voluntário prevê redução gradual de sal em 16 categorias de alimentos habituais na mesa do brasileiro, entre eles, o famoso pão francês.  
AVALIAÇÃO DO PESO IDEAL - O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma forma para conhecer o estado nutricional do indivíduo.  Para calculá-lo, basta dividir o peso em quilogramas pelo quadrado altura em metros (IMC = peso / altura x altura). O IMC é apenas um indicativo para descobrir se está no peso ideal. Outros fatores como sexo, idade, condicionamento físico devem ser levados em conta.
Dados de excesso de peso por capital:
Capitais/DF
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Aracaju
51,5
60
44,6
Belém
50,4
57,2
44,6
Belo Horizonte
48,1
52
44,7
Boa Vista
47,5
52,9
42,3
Campo Grande
56,3
61,4
51,6
Cuiabá
51,8
57,7
46,3
Curitiba
51,6
55,5
48,1
Florianópolis
48,6
50,2
47,2
Fortaleza
52,8
56,5
49,6
Goiânia
49,4
52,0
47
João Pessoa
50,9
55,3
47,3
Macapá
51,7
55,0
48,6
Maceió
52,4
56,4
49
Manaus
52
52,6
51,5
Natal
52,2
54,9
50,0
Palmas
45,3
53
38,1
Porto Alegre
54,1
59,9
49,3
Porto Velho
52,4
55,8
48,9
Recife
53,3
54,3
52,4
Rio Branco
53,9
57,8
50,3
Rio de Janeiro
52,4
54,7
50,4
Salvador
47,3
45,8
48,7
São Luís
45,3
52,3
39,5
São Paulo
52,1
56,1
48,6
Teresina
46,4
53,2
40,8
Vitória
48,0
55,2
42
Distrito Federal
46,6
49,3
44,2
Dados de obesidade por capital:
Capitais/DF
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Aracaju
18
19,5
16,8
Belém
16,1
17
15,3
Belo Horizonte
14,5
13,3
15,5
Boa Vista
15,1
14,9
15,3
Campo Grande
21
19,6
22,3
Cuiabá
19,2
19,5
18,9
Curitiba
16,3
16
16,6
Florianópolis
15,7
16,2
15,4
Fortaleza
18,8
18,7
18,8
Goiânia
14
11,8
15,9
João Pessoa
19,9
21,1
18,9
Macapá
17,6
15,7
19,3
Maceió
19,9
18,5
21,1
Manaus
19,6
19,1
20
Natal
21,2
19,9
22,3
Palmas
15,7
15
16,4
Porto Alegre
18,4
17,8
18,9
Porto Velho
18,9
18,3
19,6
Recife
17,7
16,8
18,3
Rio Branco
21,3
18,5
23,9
Rio de Janeiro
19,5
17,1
21,5
Salvador
14,1
9,8
17,7
São Luís
13,2
14,2
12,3
São Paulo
17,8
17,6
18
Teresina
15,0
16,3
13,9
Vitória
15,5
17,0
14,2
Distrito Federal
14,3
13,5
14,9
 IMC
 Classificação
 Abaixo de 18,5
 Baixo peso
 Entre 18,6 e 24,9
 Peso ideal (parabéns)
 Entre 25,0 e 29,9
 Sobrepeso
 Entre 30,0 e 34,9
 Primeiro grau de obesidade
 Entre 35,0 e 39,9
 Segundo grau de obesidade
 Acima de 40
Obesidade grave

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Um bom blog pra seguir

Sempre gostei muito de livros e costumo ler até bula de remédio, navegando pela net acabei encontrando um blog que é muito legal principalmente quem gosta de e-books grátis. Aqueles que assim como eu,
gostam de leitura é uma boa pedida.
http://ebooksgratis.com.br/
.

domingo, 25 de agosto de 2013

Parte II Sedentarismo, como sair dessa vida.

Quais são as alternativas às atividades físicas esportivas?
A vida nos grandes centros urbanos com a sua automatização progressiva, além de induzir o indivíduo a gastar menos energia, geralmente impõe grandes dificuldades para ele encontrar tempo e locais disponíveis para a prática das atividades físicas espontâneas. A própria falta de segurança urbana acaba sendo um obstáculo para quem pretende fazer atividades físicas. Diante dessas limitações, tornar-se ativo pode ser uma tarefa mais difícil, porém não de todo impossível.
As alternativas disponíveis muitas vezes estão ao alcance do cidadão porém passam desapercebidas.
Aumentar o gasto calórico semanal pode se tornar possível, simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping-center, são algumas alternativas que podem compor uma mudança de hábitos.
Segundo trabalhos científicos recentes, praticar atividades físicas por um período mínimo de 30 minutos diariamente, contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.

Quais são as contra-indicações para fazer exercícios?
A liberação plena para a prática de atividades físicas, particularmente as atividades competitivas e de maior intensidade, deve partir do médico. Nesses casos, um exame médico e eventualmente um teste ergométrico podem e devem ser recomendados. Indivíduos portadores de hipertensão, diabetes, coronariopatias, doenças vasculares etc. devem ser adequadamente avaliados pelo clínico não somente quanto à liberação para a prática de exercícios, como também quanto à indicação do exercício adequado como parte do tratamento da doença. Quando se trata de praticar exercícios moderados como a caminhada, raramente existirá uma contra-indicação médica, com exceção de casos de limitação funcional grave.

Quais são as recomendações básicas para fazer exercícios com segurança?
A principal recomendação é seguir o bom senso e praticar exercícios como um hábito de vida e não como quem toma um remédio amargo. A principal orientação é fazer exercícios com prazer, sentindo bem-estar antes, durante e principalmente depois da atividade física. Qualquer desconforto sentido durante ou depois de exercícios deve ser adequadamente avaliado por um profissional da especialidade. O exercício não precisa e não deve ser exaustivo se o propósito for a saúde.

Praticando exercícios com maior segurança e efetividade:
  • Usar roupas adequadas: A função da roupa durante o exercício é proporcionar proteção e conforto térmico. Agasalhos que provocam aumento excessivo da sudorese devem ser evitados porque provocam desconforto e desidratação, não exercendo nenhum efeito positivo sobre a perda de peso.
     Hidratar-se adequadamente: Deve-se ingerir líquidos antes, durante e depois de exercícios. A perda excessiva de líquidos e a desidratação constituem a principal causa de mal-estar durante o exercício.

  • Sentir bem-estar: Escolha a modalidade e sobretudo a intensidade de exercício que traga prazer e boa tolerância. Ao fazer exercícios prolongados ajuste a intensidade que permita sua comunicação verbal sem que a respiração ofegante prejudique sua fala. Esta é uma forma prática de ajustar uma intensidade adequada.
  • Consulte seu médico: Qualquer dúvida ou desconforto procure orientação profissional. Realizar uma avaliação física para elaboração de um programa de treinamento será uma atitude de grande utilidade prática. Não se deixe levar por propagandas muitas vezes enganosas prometendo resultados milagrosos com outros recursos recomendados para substituir os benefícios do exercício ativo.
A atividade física regular e realizada com prazer é um recurso insubstituível na promoção de saúde e qualidade de vida.

Sedentarismo, como sair dessa vida.

O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo.

O que é o sedentarismo?
O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Quais são as conseqüências do sedentarismo?
A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Quais as doenças associadas à vida sedentária?
O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

Como deixar de ser sedentário?
Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:
  • Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana;
  • Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O que emagrece mais: Musculação ou Exercícios Aeróbicos?

O que emagrece mais: Musculação ou Exercícios Aeróbicos?!




Quando se fala em gastar calorias, você pensa nos exercícios aeróbicos, não é verdade? E isso não está errado, mas existe uma diferença entre gasto calórico e emagrecimento.
O emagrecimento se dá pelo déficit de calorias durante o dia, e gasto calórico é a queima de calorias promovida pela aceleração do metabolismo causada, por exemplo, pela atividade física.
A contribuição dos exercícios físicos em geral para o processo de emagrecimento decorre do aumento no gasto calórico diário e do estímulo ao metabolismo. Ao comparar sessões de intensidade digamos “equivalentes”, pode-se observar que o treinamento aeróbio chega a atingir um gasto energético por unidade de tempo 30% maior que o treinamento de força. Isto nos levaria a concluir que os exercícios aeróbios são mais eficazes para o emagrecimento. Porém, há outros fatores a se considerar do que apenas o gasto calórico durante o exercício. 
O que muitas pessoas não sabem é que após o exercício, as taxas metabólicas do organismo não retornam imediatamente aos níveis de repouso.
O exercício físico promove alterações fisiológicas, como a elevação da temperatura corporal, o refluxo sanguíneo e de fluídos corporais, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, danos teciduais, e alterações hormonais.
Durante a recuperação aumenta a necessidade do organismo por oxigênio (EPOC). Isto é, mesmo com a interrupção do exercício, o corpo continua consumindo oxigênio, e isto leva à continuidade do gasto calórico. Ou seja, você continua “queimando” calorias. 
No caso dos exercícios com pesos, além desses efeitos, ocorre o aumento da taxa metabólica basal devido ao aumento da massa muscular. 
Quando uma pessoa realiza exercícios aeróbios ocorre maior mobilização de gordura durante a atividade. Durante exercícios anaeróbios, a produção energética depende quase que exclusivamente da fosfocreatina e do glicogênio. Porém, o tipo de substrato energético mobilizado durante os esforços parece não ter muita importância no processo de emagrecimento, visto que ocorre interconversão metabólica entre eles no período pós-exercícios.
No entanto, os exercícios anaeróbios propiciam emagrecimento no período pós-exercícios, quando toda atividade metabólica de síntese protéica e glicídica ocorrem às custas de energia aeróbia proveniente, na sua maior parte, dos ácidos graxos do tecido adiposo.
Algo que pode ser mal interpretado é que o aumento de massa muscular pode compensar em peso a diminuição do tecido adiposo. Nesse caso, deve-se ter a consciência de que a composição corporal está mudando favoravelmente no sentido da saúde, da aptidão física e da modelagem do corpo.
Por isso conclui-se que, NÃO IMPORTA SE VOCÊ FAZ MUSCULAÇÃO OU AERÓBICOS PARA EMAGRECER, O IMPORTANTE É SE MEXER, GASTAR CALORIAS!
No final, a soma do gasto calórico total é o que vai resultar no processo de emagrecimento, mas nunca se deve esquecer que os benefícios dos exercícios resistidos e aeróbios para saúde são específico de cada um, por isso o IDEAL É PRATICAR OS DOIS para se obter todos os benefícios na saúde além do emagrecimento (aumento da mineralização óssea, aumento da massa muscular, aumento do consumo de oxigênio e capacidade aeróbia, alteração dos perfis lipídicos sanguíneos, baixa das triglicérides sanguíneas, fortalecimento dos tendões e articulações, redução da pressão arterial, maior auto-estima, menores índices de depressão, etc.).

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Benefícios da musculação para as mulheres

Benefícios da musculação para as mulheres

Conheça alguns mitos que cercam o mundo da musculação feminina e fique por dentro de todos os benefícios que essa atividade pode proporcionar as mulheres.

Mesmo com tanto acesso à informação hoje em dia, ainda tem gente que pensa que vai ficar forte e musculosa do dia para noite. Mas, conseguir definição muscular e hipertrofia, é ainda mais difícil que emagrecer.
A primeira coisa que as pessoas falam quando uma mulher começa a fazer musculação é “cuidado pra não ficar musculosa e masculinizada”. E, por sua vez, muitas mulheres deixam de fazer musculação por medo de ficar forte de mais. E isso é só mais um mito.

Pra conseguir hipertrofia e definição muscular, leva tempo, não é fácil e o treino precisa ser muito pesado, focado para essa finalidade, além da alimentação ser específica para o ganho de massa e, as vezes, se faz necessário o uso de suplementos alimentares. Portanto, o profissional de educação física, vai direcionar o seu treino de acordo com seu objetivo. Fique tranqüila que você não vai virar fisiculturista do dia para noite.

Motivos para fazer musculação:

Perda de peso
Como toda atividade física, a musculação promove gasto calórico, logo, aliado a uma dieta adequada ao seu objetivo com a orientação de um nutricionista, ocorre a perda de peso, queima de gordura e redução de medidas.
Acelera o metabolismo
Ao contrário do que muitos pensam, a musculação não transforma a gordura em músculos, são tecidos distintos, portando não há essa possibilidade. O que ocorre é o ganho de massa magra. O que é positivo. Pois quanto mais músculo você tem, mais acelerado será o seu metabolismo e mais energia você gastará em repouso. O que significa aumento da capacidade de queima de gordura corporal e, conseqüentemente, perda de peso.
Força e resistência
A musculação proporciona um fortalecimento muscular, dando mais força e resistência as articulações. Evitando, inclusive, a osteoporose. Além da melhora no condicionamento físico.
Faz bem ao coraçãoA musculação treina o coração para esforços intensos, enquanto os exercícios aeróbios preparam o coração para atividades suaves e prolongadas. Quando a pessoa fortalece os músculos, a freqüência cardíaca e a pressão arterial sobem menos com o esforço.
Bem estar, auto-estima e saúdeAlém de obter um corpo bonito, saudável e resistente, a prática da atividade ajuda a melhorar o sono, melhora a postura e retarda o envelhecimento, pois retarda a perda muscular. O que garante uma melhor auto-estima, por muitos anos.
Amenizar a aparência “casca de laranja”
Ameniza, e muito, a celulite, pois aumentando a massa muscular, sua pele (em cima do músculo) fica mais lisa. Só a redução da gordura não melhora a aparência da pele, pode ficar flácida e cheia de furinhos, mas associando exercícios com pesos, evitará a flacidez e definirá os músculos, minimizando a celulite.
Melhora o humor
Durante a prática de atividade física, nosso corpo libera uma substância, a endorfina, responsável por deixar a gente mais feliz. E como sabemos, pessoas com bom humor e felizes, são mais bonitas e agradáveis. Concorda?
Se convenceu que musculação é uma ótima opção de atividade física?
E não tem a desculpa
“Não tenho tempo”. Geralmente as academias ficam abertas de 6 horas da manhã até as 22 horas. E tem academias que ficam abertas até mais tarde. Além de existir a possibilidade de fazer muitos dos exercícios em sua própria casa sobre a supervisão de um profissional. Não é possível que você não encontre uma hora pra cuidar da sua saúde, do seu bem estar e da auto-estima. “Mas eu chego muito cansada para ir malhar“, no começo vai ser um pouco mais difícil, mas seu corpo vai se acostumar e vai ficar mais disposta. O que te deixa cansada não é o trabalho, ou sua rotina diária. Mas a falta de hábitos saudáveis e pratica de atividade física.
Se não encontrar tempo pra cuidar da sua saúde agora, um dia vai ter que encontrar tempo pra cuidar da doença.
E é sempre importante lembrar: Antes de praticar qualquer atividade física, procure a orientação do seu médico, faça os exames necessários e tenha sempre o auxílio de um profissional para montar sua série de acordo com seu objetivo e tipo físico.

fonte: http://www.treinomestre.com.br/

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Doze Regras Gerais do Bom Relacionamento Profissional

Problemas de relacionamento no trabalho? Experimente incorporar estas regras em seu comportamento e veja como sua vida profissional pode ficar mais fácil:

Bom Relacionamento Profissional 1: Não se exponha

Deixe para outras pessoas a função de falar de você ou de chamar a atenção sobre o que você faz. Atrair a atenção de forma desmedida é ao mesmo tempo atrair a desconfiança e a inveja alheias. Seja modesto e atue de forma "low profile" quando o assunto for os seus próprios feitos. Uma forma de ser notado de forma moderada é adotar um estilo próprio, particularmente seu no vestir, no falar e no portar-se. Diferencie-se de seus pares, formando uma “imagem” diferente.

Bom Relacionamento Profissional 2: Aja de forma desinteressada

Deixe seu talento fluir naturalmente, de forma que nada do que você faça pareça ter custado o esforço que realmente custou. Aja de forma a mostrar que as coisas que você faz pareçam mais simples do que na verdade são. Do contrário, você estará se expondo, o que contraria a Regra Geral 1.

Bom Relacionamento Profissional 3: Elogie somente o necessário

Deixe elogios para poucos e controlados momentos e, ainda assim, faça isso de forma indireta (por exemplo, nunca se refira à sua própria contribuição).

Bom Relacionamento Profissional 4: Saiba qual é o seu espaço

Adote um estilo e um linguajar para cada pessoa com quem você se relaciona e não caia na tentação de acreditar que todos são iguais perante a lei, pois não são. Também não se permita adotar uma postura íntima das pessoas só porque você trabalha com elas. Torne-se cordial e aberto, mas jamais íntimo. Lembre-se de que você está no seu trabalho.

Bom Relacionamento Profissional 5: Não seja o arauto da má sorte

Antigamente, os reis mandavam matar os portadores de más notícias porque ou acreditavam que eles é que traziam a má sorte ou para descontar a raiva na primeira pessoa que viam. Sempre que possível, deixe para outra pessoa esta desagradável incumbência. Somente leve boas notícias aos seus superiores. Não se trata de mentir, mas de evitar ser carimbado como uma pessoa desagradável ao alto escalão.

Bom Relacionamento Profissional 6: Leve prazer para as pessoas

As pessoas deixam de lado ou ignoram as coisas e pessoas desagradáveis. Torne-se agradável para as pessoas e elas o procurarão e lembrarão de você. Como não se pode agradar a todos por todo o tempo, procure agir desta forma a maior parte do tempo.

Bom Relacionamento Profissional 7: Se for criticar, faça-o indiretamente

Às vezes, é necessário fazer alguma crítica sobre um determinado assunto ou colega de trabalho. Neste caso, seja o mais indireto e elegante possível. Não reclame o tempo todo do seu chefe ou de colegas de trabalho. Honestidade em excesso é uma grande bobagem. Você não deve acreditar que as pessoas estejam tão interessadas nas suas críticas, mesmo que elas tenham razões para isso. O uso do sarcasmo em excesso gera uma marca indelével no profissional, e demora tempo até que as pessoas se livrem da marca.

Bom Relacionamento Profissional 8: Seja o seu maior crítico

Critique-se o tempo inteiro. Durante o expediente de trabalho, muitas pessoas estão observando o que você faz, o seu comportamento, os seus gestos e suas palavras. Seja seu próprio espelho e critique-se sempre.

Bom Relacionamento Profissional 9: Favorecimentos aos mais capazes

Seu colega ganhou um bônus e você não? Seu chefe permite que seu colega tire uma semana de descanso a mais que você? Jamais peça equiparação. Melhor do que se fazer de suplicante é mostrar que merece os favores que recebe. Entenda os seus próprios limites. A idéia, muito comum, de que fazendo mais você estará merecendo mais, é uma bobagem profissional. Muitas vezes economizando tempo e energia, você poderá identificar melhores oportunidades para você.

Bom Relacionamento Profissional 10: Cada um é cada um

Jamais cite comentários sobre gosto pessoal ou aparência das pessoas, principalmente se forem coisas contadas a você. Preserve a identidade das pessoas com quem você convive no ambiente de trabalho.

Bom Relacionamento Profissional 11: Seja mais para o racional

Controle suas emoções ao máximo e aprenda a chorar ou rir conforme a encomenda. Deixe a raiva disfarçada assim como a alegria. Esconda as emoções por baixo de uma aparência tranqüila, minimizando as emoções em seu rosto. Ninguém precisa saber o que te aborrece mais ou o que te causa mais alegria.

Bom Relacionamento Profissional 12: Use as vantagens da vanguarda

Deixe um pouco de espaço para ser de vanguarda, mas preserve o seu próprio comportamento. Ficar muito à frente do seu próprio tempo pode causar incompreensão e rejeição dos seus atos. E fique atento à Regra Geral 11.

Extraído com adaptações da Equipe do PORTAL de ROBERT GREENE - As 48 Leis do Poder - Rio de Janeiro - Editora Rocco
2000
 
FONTE:http://www.educacaofisica.com.br

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Queime calorias comendo.

Os alimentos que mais ajudam a queimar gorduras


Certos alimentos têm um efeito termogênico muito alto, de modo que você literalmente queima calorias ao ingeri-los, eles têm nutrientes e compostos que aceleram o metabolismo e aumentam a queima de calorias.


Cereais integrais

Seu organismo queima duas vezes mais calorias tentando quebrar alimentos integrais (especialmente aqueles ricos em fibras,  
como aveia e arroz integral) do que alimentos processados.

Carnes magras

A proteína tem um alto efeito termogênico: Você queima cerca de 30% das calorias que o alimento contém durante a digestão (assim um peito de frango 300 calorias requer cerca de 90 calorias para digeri-lo).

 



Produtos lácteos com baixo teor de gordura

Rico em cálcio e vitamina D, estes ajudam a preservar e construir massa muscular, essencial para manter um metabolismo robusto.







 

Lentilha

Uma xícara supre cerca de 35% de sua necessidade diária de ferro, uma boa notícia, uma vez que aproximadamente 20% das pessoas têm deficiência de ferro. Quando você tem falta de um nutriente, seu metabolismo retarda, porque o corpo não está recebendo o que ele precisa para funcionar de forma eficiente, diz Tammy Lakatos Shames, co-autor do livro “the secret to skinny”.











Pimentas

A capsaicina, o composto que dá o ardor das pimentas, aquece o corpo, o que faz você se derreter calorias adicionais. Você pode obtê-lo ao comer pimentas cruas, cozidas, secas ou em pó. Adicionar pimentas ou molho de pimenta em sopas, ovos e carnes é uma boa forma de incorporá-la ao cardápio sem muito sofrimento.